No início desta semana, a Blizzard divulgou o roteiro de desenvolvimento de Diablo 4, destacando os planos da equipe para 2025 e além. Desde então, o roadmap se tornou o assunto mais comentado na comunidade, gerando debates acalorados no Reddit e em outras redes sociais. Por isso, reunimos as principais preocupações dos jogadores — junto com as respostas da Blizzard.

Uma das principais fontes de debate foi um tópico no Reddit, no r/diablo4, onde os jogadores discutem suas expectativas em relação ao roteiro de Diablo 4 para este ano. Adam Fletcher, diretor de Marketing Social e de Conteúdo da Blizzard, respondeu a vários comentários por lá.

O roadmap revelou que duas colaborações com outras franquias estão previstas para este ano em Diablo 4. Em duas respostas, Fletcher garantiu que essas parcerias estarão alinhadas com o tom e a temática sombria do jogo.

Adam Fletcher

Any IP collab would be aligned thematically with Diablo IV. [replying to a comment regarding Diablo 3 and Whimsyshire] Diablo III isnt Diablo IV as I mentioned in the post you are replying to 🙂

(Qualquer colaboração com outras franquias será tematicamente alinhada com Diablo IV”, afirmou Fletcher ao responder um comentário que mencionava Diablo III e Whimsyshire. “Diablo III não é Diablo IV, como mencionei na postagem à qual você está respondendo :))

Respondendo a um comentário sobre a aparente falta de novidades e a reutilização de conteúdo, Fletcher esclareceu que o roadmap não revela tudo o que está previsto para 2025 — incluindo os planos para a próxima expansão de Diablo 4.

Adam Fletcher

As the roadmap progresses, a few less details are fully laid out so it gives us a bit of wiggle room as teams are still working on items.
Separately, the team is putting in a ton of effort on some big things as we had to expansion. I’m pretty amped and I wish I could scream from the rooftops on some of the plans but I think people will be amped as we get closer and closer.

“Conforme o roadmap avança, alguns detalhes ficam menos definidos propositalmente — isso nos dá uma certa flexibilidade, já que as equipes ainda estão trabalhando em vários conteúdos”, explicou Fletcher.

“Separadamente, o time está se dedicando muito a algumas coisas grandes, especialmente com a expansão no horizonte. Estou super empolgado e queria poder gritar do alto dos telhados sobre alguns dos planos… mas acredito que a comunidade também vai se empolgar à medida que nos aproximarmos das novidades.”

Fletcher também comentou sobre um dos temas mais debatidos de todos os tempos pela comunidade: os rankings (leaderboards), que estão previstos para serem lançados em 2026.

Adam Fletcher

“[2026] is a bit far away. 100% get that. But a lot of people suggested “Just throw them on Pits”. But we believe there are some flaws with that. Pit is a nice option because it is part of the core flow of the game for players which was something Gauntlet wasn’t. But it also doesnt lead to tons of challenge beyond the end boss fight while even past features in past games like GRs take in the thought of how to bring in mobs and chain specific items. The team is really wanting this to be fairly rock solid while still achieving some of reasons why players say “Just use Pit”.

We will have more to share on those plans in the future.”

“2026 ainda está um pouco longe — entendo perfeitamente”, comentou Fletcher. “Muita gente sugeriu: ‘Só coloquem os rankings nos Pits’, mas acreditamos que isso tem algumas falhas. O Pit é uma boa opção porque faz parte do fluxo principal do jogo, algo que o Desafio (Gauntlet) não era. Mas, ao mesmo tempo, ele não oferece muitos desafios além da luta contra o chefe final. Em jogos anteriores, como nas Fendas Maiores (Greater Rifts), havia toda uma estratégia envolvendo mobs e a combinação de itens específicos.”

“A equipe realmente quer que esse sistema seja sólido, mas sem perder de vista os motivos que levam os jogadores a dizerem ‘só usem o Pit’. Teremos mais informações para compartilhar sobre esses planos no futuro.”

Vários criadores de conteúdo e figuras da comunidade também comentaram sobre o roadmap de 2025 de Diablo 4, incluindo Mike Ybarra, ex-CEO da Blizzard Entertainment, que compartilhou sua opinião com base na apresentação de conteúdo da Blizzard:

Mike Ybarra disse:

My personal opinion of the top Diablo 4 issues:

1) Don’t ship to check a box. Season’s need to get off the cycle of shipping, spending 2 months to fix issues, then repeating.

2) Pause and give the team time to really address the end-game issues. Playing for a week to then 1 or 3 shot a “uber” boss 500 times for a unique, then quitting until next season is fundamentally not fun.

3) Expansions schedule is too long – should be yearly. Reduce “story” investment (costs so much for 1 time element in a ARPG) and focus on new classes, new mob types, new end-game activities that last more than a few days.

If the cycle continues to just ship w/o fixing the fundamental issues, then I’m not sure where Diablo is going. You can add all the end-game activities you want, but you’ll be running in place with the same issues. At some point there’s just so many random things, it’s not worth the effort.

“1) Não lance apenas para marcar um item na lista. As temporadas precisam sair desse ciclo de lançamento, gastar dois meses corrigindo problemas e depois repetir.

2) Pausar e dar tempo para a equipe realmente resolver os problemas do final de jogo. Jogar por uma semana para, em seguida, matar um “chefe uber” 500 vezes para pegar um item único, e depois parar até a próxima temporada, não é divertido de forma alguma.

3) O cronograma das expansões está muito longo – deveria ser anual. Reduzam o investimento na “história” (que custa muito para um elemento único em um ARPG) e foquem em novas classes, novos tipos de inimigos e novas atividades no final do jogo que durem mais do que alguns dias.

Se o ciclo continuar com lançamentos sem resolver os problemas fundamentais, não sei para onde Diablo está indo. Podem adicionar todas as atividades de final de jogo que quiserem, mas vocês estarão apenas correndo em círculos com os mesmos problemas. Chega uma hora em que tantas coisas aleatórias tornam o esforço não compensador.”